+ Últimas notícias: RSF acusa Rússia no TPI +

Por Milkylenne Cardoso
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08:38 – Frequência de ofensivas russas diminuiu, afirmam fontes britânicas

Informações dos serviços de inteligência do Reino Unido indicam que os ataques aéreos e de artilharia da Rússia contra a Ucrânia foram menores nas últimas 24 horas do que nos dias anteriores. No entanto, aparentemente as forças invasoras estão avançando sobre o sul do país.

“Ucrânia continua a defender as cidades de Kharkiv, Chernihiv e Mariupol”, anunciou o Ministério britânico da Defesa neste sábado, no Twitter. “Houve relatos de batalhas de rua em Sumy. É altamente provável que todas as quatro cidades estejam cercadas por forças russas.”

Ainda segundo o órgão, tropas de Moscou provavelmente estariam avançando sobre Mykolaiv, havendo uma possibilidade realista de que parte do contingente tente contornar a cidade portuária, a fim de priorizar o avanço em direção a Odessa. (Reuters)

07:30 – Repórteres Sem Fronteiras apresenta queixa internacional contra Rússia

A ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) anunciou neste domingo a apresentação de uma queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) contra a Rússia, por crimes de guerra, devido aos ataques que destruíram antenas das estações de rádio e televisão na Ucrânia, impedindo as transmissões.

A organização pela liberdade de imprensa frisa que as torres de televisão eram apenas para uso civil, o que significa que os ataques foram contra os meios de comunicação ucranianos, acusados por Moscou de participarem de uma estratégia de desinformação.

A denúncia foi formalizada na sexta-feira, com base no argumento de que uma antena de radiodifusão não pode ser considerada um objetivo militar se não for utilizada pelo Exército, se estiver temporariamente dedicada ao uso militar ou se tiver simultaneamente utilização civil e militar, explicou a RSF, citada pela agência de notícias EFE.

A destruição “intencional” e em grande escala da das torres revelaria que existe “um plano deliberado”: “Bombardear deliberadamente várias infraestruturas de mídia, como antenas de televisão, constitui crime de guerra e demonstra a extensão da ofensiva lançada por [presidente russo Vladimir] Putin contra o direito à informação”, declarou o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire. (Lusa, EFE)

04:45 – Defesa diz que mais de 66 mil ucranianos voltaram para lutar

De acordo com informações divulgadas neste sábado (05/03) pelo ministro da Defesa da Ucrânia, Olexii Resnikov, mais de 66 mil ucranianos que estavam no exterior retornaram ao país para lutar contra os russos.

“Muitos homens voltaram do exterior para defender o país. São brigadas motivadas de combate”, escreveu Resnikov. (Reuters)

03:49 – Rússia anuncia cessar-fogo para evacuar civis em Mariupol e Volnovakha

O Ministério da Defesa da Rússia anunciou neste sábado que parou temporariamente os ataques em Mariupol e Volnovakha, no sudeste da Ucrânia, para permitir que os moradores deixem as cidades.

O cessar-fogo parcial se iniciaria às 10h deste sábado (4h em Brasilia):  “Hoje, 5 de março, a partir das 10h, horário de Moscou, o lado russo declara um regime de silêncio e abre corredores humanitários para a saída de civis de Mariupol e Volnovakha”, divulgou o Ministério. (Reuters, AFP, DW)

03:37 – Mais de 1,2 milhão de refugiados

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) indica que mais de 1,2 milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia rumo a países vizinhos até esta sexta-feira (04/03).

Conforme o pesquisador alemão Gerald Knaus, especialista em migração, o número deve chegar a 10 milhões, no que ele considera a maior catástrofe de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. (Reuters)

03:15 – Nova rodada de negociações deve ocorrer neste final de semana

Uma nova rodada de negociações entre russos e ucranianos deve ocorrer neste final de semana em Belarus.

De acordo com o conselheiro presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, embora as mais recentes conversações tenham sido construtivas, ele disse que o país não atenderia ao que chamou de “duras exigências” da Rússia.

Podolyak enfatizou que o presidente ucraniano, Volodomir Zelenski, “não faria nenhuma concessão que de alguma forma diminua os esforços que estão sendo travados na Ucrânia por sua integridade territorial e liberdade”. (DW)

02:53 – Cingapura decide impor sanções contra a Rússia

Cingapura anunciou neste sábado que também vai impor sanções econômicas à Rússia devido à invasão na Ucrânia, que o país do sudeste asiático classificou como “perigoso precedente”.

As sanções incluem a proibição de negócios com quatro bancos russos, além da exportação de eletrônicos, computadores e itens militares.

“Não podemos aceitar a violação e a integridade territorial de um país soberano”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores de Cingapura. (DW)

02:08 – Rússia mantém tropas próximas a Kiev e Kharkiv

O exército russo mantém a ofensiva militar para tomar as cidades ucranianas de Kiev e Kharkiv, segundo relatos divulgados na madrugada deste sábado pelas forças da Ucrânia.

Conforme o relatório, os ataques de Moscou teriam agora apoio aéreo e armas de alta precisão.

As tropas russas também continuam tentando alcançar as fronteiras administrativas das regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, com a perspectiva de criar um corredor terrestre que possa ligar essas regiões à Crimeia, no sul do país.

Ainda conforme o relatório do exército ucraniano, as forças de defesa continuam repelindo e impondo derrotas aos russos. (dpa)

01:14 – Prefeito de Mariupol diz que cidade está bloqueada e pede ajuda humanitária

A cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, está bloqueada por militares russos, após dias de “ataques impiedosos”, segundo informou o prefeito, Vadim Boychenko.

“No momento, estamos tentando desbloquear a cidade e buscando soluções para problemas humanitários. Nossa prioridade é um cessar-fogo para que possamos restabelecer a infraestrutura”, declarou Boychenco, em uma mensagem no Telegram.

Conforme Boychenco, após cinco dias ininterruptos de ataques, não há mais água, eletricidade ou aquecimento, além de iminente falta de mantimentos. (AFP, DW)

Fonte: DW Brasil.

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