+ Últimas notícias: Corredores humanitários são abertos +

Por Milkylenne Cardoso
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07:00 – Ucrânia ordena o retorno de tropas em missões de paz da ONU

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, ordenou nesta terça-feira o retorno ao país das tropas que se encontraram em missões de paz da ONU. Os militares deverão voltar para lutar contra a invasão russa.

A Ucrânia participa de missões de manutenção da paz da ONU desde 1992. Atualmente, possui tropas no Congo, Sudão do Sul, Chipre, Kosovo, Abyei (entre o Sudão e o Sudão do Sul) e Mali. O maior contingente de soldados ucranianos se encontra no Congo. (Lusa)

06:20 – Rússia ameaçar interromper fornecimento de gás para a Alemanha

A Rússia ameaçou nesta terça-feira interromper o fornecimento de gás para a Alemanha caso os países ocidentais boicotem o petróleo russo. Segundo o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, o boicote “teria consequências catastróficas para o mercado global”, fazendo com que o preço barril explodisse.

A ideia do boicote ao petróleo russo é impulsionada pelos Estados Unidos. A Alemanha e a Holanda, no entanto, rejeitaram a proposta. Atualmente, a União Europeia importa cerca de 40% de gás e 30% de petróleo da Rússia, e não conseguira suprir essa demanda rapidamente caso Moscou interrompa as entregas.

A Rússia também ameaçou interromper o envio de gás à Alemanha, após o país ter barrado o processo de licenciamento do Nord Stream 2 devido à invasão na Ucrânia. O gasoduto sob o Mar Báltico foi desenvolvido para ampliar o fornecimento de gás russo para a Alemanha. O projeto demorou mais de uma década para sair do papel e começou a ser construído em maio de 2018.

O Nord Stream 2 pertence à estatal russa de gás Gazprom, mas metade do projeto foi financiado por multinacionais do setor de energia e petróleo, como Shell, OMV, Engie, Uniper e Wintershall DEA.

“Temos todos o direito de tomar uma decisão semelhante e impor um embargo ao envio de gás pelo Nord Stream 1”, disse Novak. (DW)

05:47 – O que são corredores humanitários?

Nos últimos dias, um termo tem sido bastante visto no noticiário internacional: corredores humanitários. Tentativas de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia querem permitir que eles sejam abertos para a evacuação de civis e para o fornecimento de suprimentos a regiões ucranianas sitiadas por tropas russas.

As Nações Unidas consideram os corredores humanitários uma das várias formas possíveis de uma pausa temporária em um conflito armado. São zonas desmilitarizadas, em uma área específica e por um tempo específico – e todos os lados de um conflito armado concordam com elas.

05:08 – Rússia abre corredores humanitários

A Rússia abriu corredores humanitários para possibilitar a fuga de civis em ao menos cinco cidades ucranianas: Kiev, Kharkiv, Chernigov, Sumy e Mariupol.

O movimento começou às 10h no horário de Moscou (4h de Brasília). Esta é a terceira tentativa de evacuar civis por meio de corredores humanitários. Nesta segunda, o governo ucraniano criticou a iniciativa após Moscou anunciar apenas rotas em direção à Rússia ou Belarus.

04:24 – Médicos Sem Fronteiras denuncia situação precária

A organização Médicos Sem Fronteiras afirmou nesta terça-feira (08/03) que o atendimento de pacientes e feridos está cada vez mais difícil na Ucrânia.

A logística para receber medicamentos é uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos médicos que trabalham atualmente na Ucrânia.

Segundo o diretor administrativo da Médicos Sem Fronteiras, Christian Katzer, em algumas áreas já é impossível trabalhar.

A crise humanitária na Ucrânia cresceu nos últimos dias em meio ao aumento de bombardeios das forças russas no país. Alimentos, água, aquecimento e remédios estão cada vez mais escassos.

Até mesmo em Odessa, no sudoeste da Ucrânia, onde os ataques russos ainda não ocorreram, estariam faltando mantimentos.

04:01 – Ao menos nove mortos em ataque aéreo em Sumy

Ao menos nove pessoas morreram em um ataque aéreo na cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, informaram autoridades ucranianas no início da manhã desta terça-feira, no horário local.

O ataque atingiu uma área residencial. Entre os mortos, estariam quatro soldados ucranianos, além de civis e duas crianças. (dpa)

02:49 – Nissan também deve parar de produzir na Rússia

A montadora japonesa Nissan deve interromper a produção na fábrica localizada em São Petersburgo, na Rússia.

A empresa, que não especificou uma data para a interrupção, alegou que a segurança dos funcionários é o principal fator para a decisão. Além disso, a companhia argumentou “dificuldades logísticas”.

No ano passado, a unidade da Nissan em São Petersburgo produziu 45 mil veículos.

Além da Nissan, a Subaru e a Mitsubishi devem levar os funcionários de volta ao Japão. (AP, dpa)

02:43 – Ucrânia afirma ter matado o segundo general russo

O Ministério da Defesa da Ucrânia informou que o general russo Vitaly Gerasimov, de 45 anos, foi morto por forças ucranianas. Ele seria o segundo general do exército da Rússia morto no combate.

Conforme as autoridades ucranianas, Gerasimov lutou na Síria e na Chechênia, além de ter participado da invasão à Crimeia em 2014.

O exército ucraniano também informou que já matou ao menos 11 mil soldados russos. A Rússia, por outro lado, informa que teve 500 baixas desde o início da guerra, que começou em 24 de fevereiro. (AP)

02:04 – Rússia oferece novo cessar-fogo para evacuar civis

Autoridades militares russas informaram que planejam um novo cessar-fogo em algumas cidades ucranianas para evacuar civis nesta terça-feira.

A suspensão temporária dos ataques estaria ocorrendo desde as 10h do horário de Moscou (4h no horário de Brasília) em cinco cidades: Kiev, Chernigov, Kharkiv, Sumy e Mariupol.

O governo ucraniano afirmou que daria respaldo ao plano russo somente depois que as evacuações começassem de maneira segura. A resposta foi divulgada devido a duas tentativas frustradas de cessar-fogo seguido de evacuação no final de semana e também nesta segunda-feira.

A crise humanitária na Ucrânia cresceu nos últimos dias em meio ao aumento de bombardeios das forças russas no país. Alimentos, água, aquecimento e remédios estão cada vez mais escassos.

Depois de uma terceira rodada de negociações entre representantes dos dois países nesta segunda, não houve muitos progressos para garantir a retirada de civis de algumas cidades ucranianas com segurança. O governo da Ucrânia rejeitou uma proposta da Rússia para a abertura de corredores humanitários em direção à Rússia ou Belarus.

Mais tarde, o porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que a operação militar no país poderia ser interrompida “em um instante”, caso o governo ucraniano aceitasse as exigências de Moscou.

Conforme a ONU, mais de 1,7 milhão de refugiados já deixaram a Ucrânia desde que a invasão russa começou, em 24 de fevereiro.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pediu mais uma vez que o povo ucraniano resista à agressão russa. Ele também apelou por um boicote a todos os produtos da Rússia, incluindo o petróleo.

Fonte: DW Brasil.

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