+ Últimas notícias: Comboio russo perto de Kiev +

Por Milkylenne Cardoso
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09:45 – UE: Bombardeio em Kharkiv viola as leis da guerra 

O chefe da diplomacia externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta terça-feira (01/03) que o bombardeio de alvos civis em Kharkiv, incluindo a praça central da cidade e o prédio da administração municipal, viola as leis da guerra.

“O bombardeio de infraestruturas civis ontem em Kharkiv viola as leis da guerra. A União Europeia mantém seu firme apoio ao lado da Ucrânia nestes momentos dramáticos”, afirmou Borrell no Twitter.

Kharkiv é a segunda cidade mais populosa da Ucrânia, com cerca de 1,5 milhões de habitantes. Segundo um assessor do Ministro do Interior ucraniano, pelo menos dez pessoas morreram e 35 ficaram feridas no ataque no centro da cidade.

07:50 – Guerra já deixa mais de 100 civis mortos e 400 feridos, segundo ONU

A ONU afirmou nesta terça-feira que a guerra na Ucrânia já deixou, pelo menos, 136 civis mortos, incluindo 13 crianças, e 400 feridos. “O número real provavelmente é muito maior”, acrescentou Liz Throssell, porta-voz do escritório de direitos humanos das Nações Unidas.

Segundo Throssell, a maioria das vítimas, 253, se encontrava em Donetsk e Lugansk.

Diante da guerra, a ONU ampliou as atividades do Programa Mundial de Alimentos na Ucrânia, onde estima oferecer ajuda a até 3,1 milhões de pessoas.

07:11 – Filarmônica de Munique demite regente russo

A Filarmônica de Munique demitiu nesta terça-feira o regente russo Valery Gergiev, após ele ter ignorado os apelos do prefeito de Munique, Dieter Reiter, para condenar a invasão da Ucrânia. O maestro é próximo do presidente russo, Vladimir Putin.

Apesar da ligação do regente com o Kremlin, Reiter esperava que Gergiev se distanciasse “de forma clara” da guerra travada por Putin. “Esperava que ele reconsiderasse sua avaliação positiva do governo russo, mas ele não fez isso”, afirmou o prefeito.

Gergiev, de 68 anos, comandava a Filarmônica de Munique desde 2015.

06:40 – Ofensiva russa deixa Mariupol sem energia elétrica

A cidade de Mariupol, a segunda maior do Donbass, no leste da Ucrânia, ficou sem eletricidade após uma ofensiva russa, informou o governador da região de Donetsk, Pavlo Kirilenko. Segundo ele, a linha de energia foi cortada.

“Mariupol e Volnovakha são nossas! Ambas as cidades estão sob pressão, mas estão resistindo”, escreveu Kirilenko numa mensagem publicada na sua conta no Facebook.

Com cerca de 500 mil habitantes, Mariupol está sob ataque desde o início da invasão russa na semana passada. Tanto Mariupol quanto Volnovakha estão localizadas entre as regiões ocupadas por separatistas e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

06:17 – Maersk suspende transporte de contêineres de e para a Rússia

O grupo dinamarquês de logística Maersk suspendeu temporariamente todo o transporte de contêineres de e para a Rússia em respostas às sanções aplicadas pelo Ocidente contra Moscou devido à invasão na Ucrânia.

Outros grupos de logística como a Ocean Network Express (ONE), a Hapag Lloyd e a MSC já haviam anunciado decisões semelhantes.

Segundo a Maersk, a suspensão abrange todos os portos russos e não inclui alimentos, suprimentos médicos e humanitários. O grupo opera rotas de transporte para São Petersburgo e Kaliningrado, no Mar Báltico, Novorossiysk, no Mar Negro, além de Vladivostok e Vostochny, na costa leste da Rússia.

A Maersk possui cerca de 500 funcionários na Rússia. Na semana passada, a empresa suspendeu temporariamente todas as escalas na Ucrânia, onde possui 60 funcionários em Odessa.

06:00 – YouTube bloqueia os canais de RT e Sputnik na Europa

O YouTube anunciou nesta terça-feira o bloqueio na Europa dos canais russos RT e Sputnik devido à guerra na Ucrânia. A decisão da plataforma, que pertence ao grupo Google, segue uma ação semelhante ao Facebook que havia restringido na União Europeia o acesso aos perfis da emissora e agência de notícias. Já o Twitter também anunciou que colocará o aviso de conteúdo de mídia controlada pelo governo russo nas postagens dos dois grupos, além de reduzir a visibilidade dos canais.

04:45 – Forte explosão em Kharkiv

Uma forte explosão foi registrada nesta terça-feira na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia. Um vídeo divulgado nas redes sociais e compartilhado pelo jornal ucraniano The Kyiv Independent mostra um prédio administrativo sendo atingido no centro da cidade.

Tanques e veículos blindados russos podem ser vistos por toda a cidade, informou o prefeito, Igor Terekhov, à mídia ucraniana.

04:12 – Polônia já recebeu mais de 350 mil refugiados

Desde a invasão russa na Ucrânia, a Polônia já recebeu cerca de 350.000 pessoas, informou o vice-ministro do Interior polonês, Maciej Wasik, em entrevista a uma rádio local.

Segundo ele, somente nas últimas 24 horas, 100.000 pessoas cruzaram a fronteira.

03:44 –​​​​​ China começa a ecavuar seus cidadãos da Ucrânia

A China começou a evacuar seus cidadãos da Ucrânia. Cerca de 600 estudantes chineses foram retirados de Kiev e da cidade portuária de Odessa, no sul, nesta segunda-feira, informou o jornal estatal Global Times, citando a embaixada chinesa na capital ucraniana.

De acordo com o jornal, eles viajaram para a Moldávia de ônibus. Outros 1.000 cidadãos chineses devem deixar a Ucrânia para a Polônia e a Eslováquia nesta terça-feira.

Segundo a China, cerca de 6.000 cidadãos chineses estão na Ucrânia a trabalho ou a estudo.

03:40  – Kiev enfrenta desabastecimento

Na capital ucraniana, Kiev, a situação do abastecimento está cada vez pior, informou o correspondente na Ucrânia da rede de televisão austríaca ORF.

“O número de supermercados está diminuindo. A maioria das farmácias no centro também está fechada, assim como toda a vida comercial no centro”, disse Christian Wehrschütz em entrevista à rede de televisão alemã ARD nesta terça-feira.

“As pessoas compram o que ainda há”. A reposição dificilmente chega. “A situação do fornecimento será completamente catastrófica em poucos dias”, afirmou Wehrschütz.

03:20 – Rússia aproxima mais tropas do leste da Europa

De acordo com a agência de notícias Interfax, a Rússia está movendo tropas do extremo leste do país para mais perto da Europa. As unidades militares realizarão exercícios na província de Astrakhan, no sudoeste, na fronteira das partes asiática e europeia do país, segundo a agência, que citou uma fonte do comando militar.

As tropas teriam como objetivo praticar principalmente a movimentação de unidades militares por longas distâncias.

02:45 – ONU confirma mais de 100 civis mortos na guerra na Ucrânia

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, confirmou a morte de 102 civis na guerra na Ucrânia, incluindo sete crianças, desde que a invasão russa começou na quinta-feira passada.

Centenas de outros ficaram feridos –  e os números fornecidos provavelmente foram subestimados.

01:53 – Tenista ucraniana se recusa a jogar contra russas e belarussas

A ucraniana Elina Svitolina, número 15 no ranking mundial da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), anunciou que não jogará contra tenistas russas e belarussas em protesto contra a invasão da Rússia à Ucrânia, que teria contado com o apoio de autoridades de Belarus.

“Gostaria de anunciar que amanhã [terça-feira] não jogarei em Monterrey e não disputarei nenhuma partida contra tenistas russas e belarussas”, declarou à agencia ucraniana Ukrinform.

A tenista alegou que “a situação atual requer uma posição clara” da WTA, da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e da Federação Internacional de Tênis (ITF).

“Portanto, nós, ucranianos, solicitamos que sigam as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI) e admitam os atletas russos e belarussos apenas como atletas neutros”, argumentou.

Svitolina deixou claro que não culpa os atletas russos pela agressão ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.

“Eles não são responsáveis pela invasão à nossa pátria”, frisou, ao agradecer aos atletas russos e belarussos “que se opuseram valentemente à guerra”.

01:10 – Austrália enviará 50 milhões de dólares em armamento à Ucrânia

A Austrália anunciou nesta terça-feira que vai fornecer à Ucrânia 50 milhões de dólares em mísseis, munições e outros materiais militares para ajudar no combate aos invasores russos.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que não detalharia o material a ser enviado para Ucrânia “para não dar ao governo russo um aviso sobre o que irá na sua direção”.

00:29 – Espanha anuncia regularização de todos os ucranianos que vivem no país

O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira a regularização de todos os ucranianos que vivem no país para que possam trabalhar legalmente e ter acesso às políticas sociais.

Sánchez, em entrevista à Televisión Española, lembrou que cerca de 100 mil ucranianos vivem na Espanha e destacou que o governo vai regularizar a sua situação.

“Vamos tomar a decisão de estender e tomar as medidas para que possam viver legalmente no nosso país, para que possam trabalhar legalmente, para que possam ter acesso à educação, saúde e políticas sociais como qualquer outro cidadão”, explicou.

Ele também se dirigiu aos mais de 70 mil russos que vivem na Espanha. “Não temos nada contra a Rússia, contra seu povo, que sofre justamente a repressão e um regime absolutamente autoritário há mais de 20 anos nas mãos de Putin”, acrescentou.

00:22 – Imagens de satélite mostram comboio militar russo se dirigindo a Kiev

Imagens de satélite mostram um extenso comboio militar russo, ao longo de mais de 60 quilômetros, a noroeste de Kiev, informou na noite desta segunda-feira a empresa americana de imagens de satélite Maxar.

O comboio conta com veículos blindados, tanques, artilharia e veículos de apoio e estava a cerca de 25 quilômetros da capital ucrania, se movendo lentamente.

Segundo a Maxar, “alguns dos veículos estão muito afastados, e noutras partes do comboio o equipamento militar está posicionado a dois ou três metros de distância”.

A empresa também revelou imagens de novos destacamentos de tropas, helicópteros de ataque e veículos terrestres, em Belarus, a menos de 30 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

Fonte: DW Brasil.
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