O comércio entre países movimentou por volta de 15 milhões toneladas em carcaça equivalente de carne em 2021. Cerca de 2,5 milhões delas saíram do Brasil, o que coloca o país como o maior exportador de carne bovina do planeta. Atualmente, segundo as projeções recentes, o país deve exportar 0,250 milhão de toneladas de carne bovina quando comparada ao ano anterior.
O Brasil permanece como maior exportador mundial de carne bovina, seguido pelos Estados Unidos, Índia e Austrália, de acordo com relatório referente ao mês de julho divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em agosto/22.
O volume total das exportações de carne bovina pode atingir quase 12 milhões de toneladas, significando um crescimento de 4,1% sobre os embarques de 2021.
O grupo dos 10 maiores exportadores apresenta crescimento anual de 5,2%, o que significa quase 90% do total comercializado no mercado internacional. Entre eles, para Argentina, Nova Zelândia e Uruguai são previstas quedas nos volumes comercializados.
Como dito anteriormente, para o Brasil, é estimado exportação de 2,725 milhões de toneladas, um incremento anual de 17,5%. O país responde por quase 25% do volume total de carne bovina comercializada externamente.
Brasil representará quase um terço das exportações mundiais de carne bovina
O Brasil será responsável por 29% das exportações mundiais de carne bovina em 2030, segundo o relatório mais recente do Departamento de Agriculta dos Estados Unidos (USDA).
Os dados do documento apontam que o volume de exportações brasileiras do produto deve registrar uma alta de 41,8% nos próximos nove anos. O Brasil vai seguir como o principal exportador de carne bovina do mundo, seguido pelo país norte-americano, que representará uma fatia de 11,4% do mercado.
Segundo o relatório, o aumento no volume de exportações do Brasil deve acontecer por dois fatores: a maior demanda mundial por carne bovina e a estagnação dos outros países na exportação do produto.
Em 2030, a expectativa é que a produção salte para aproximadamente 12,4 milhões. Apesar do Brasil ser o maior responsável pela exportação mundial de carne bovina, os Estados Unidos permanecem como o maior produtor desse tipo de produto, com uma produção anual aproximada de 13,3 milhões de toneladas da proteína.
Exportações brasileiras de carne bovina têm crescimento de 45,5% na receita até julho
A receita com as exportações brasileiras de carne bovina registrou crescimento de 45,5% no acumulado dos sete primeiros meses de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021. Os dados foram levantados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC).
De janeiro a julho desse ano, o faturamento com as vendas chegou a US$ 7,409 bilhões, ante US$ 5,092 bilhões obtidos no mesmo período do ano anterior. Em volume, o aumento foi de 17,7%, passando de 1,064 milhão de toneladas em 2021 para 1,253 milhão de toneladas até julho desse ano. No mesmo período, o preço médio da proteína cresceu 23,7%, passando de US$ 4,8 mil a tonelada para US$ 5,9 mil por tonelada.
“Esses dados são resultado do trabalho intenso que temos feito para abertura de novos mercados e ampliação da presença nos países onde já atuamos, destacando sempre o papel do Brasil como parceiro comercial das nações e não como concorrente”, explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.
No acumulado de 2022, o Brasil exportou carne bovina para 159 países, sendo que os compradores que se destacaram no período foram a China, com US$ 4,4 bilhões, alta de 78,6% ante US$ 2,5 bilhões registrados no mesmo período de 2021. O volume cresceu 32,6% e ficou em 650,1 mil toneladas ante 490,2 mil toneladas.
Fonte: Compre Rural.