Petróleo sobe após ataques de Israel na Síria e dados fortes dos EUA e China | Finanças

Por Milkylenne Cardoso
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O petróleo fechou em alta nesta segunda-feira (1º) e iniciou o segundo trimestre em tom positivo após um primeiro trimestre de fortes ganhos para a commodity energética.

Hoje, os gatilhos que sustentaram a alta dos contratos foram os ataques israelenses na Síria e resultados melhores que o esperado dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e da China.

O petróleo Brent, a referência mundial, para junho teve alta de 0,48%, a US$ 87,42 por barril, e o WTI, a referência americana, também para junho avançou 0,65%, a US$ 83,71 por barril.

Notícias de que um ataque israelense a um anexo da embaixada iraniana em Damasco matou um comandante do exército iraniano elevaram os temores de que o Irã se envolva no conflito na Faixa de Gaza. O Irã é um grande produtor de petróleo. “Até o momento, o principal impacto do conflito no Oriente Médio tinha sido o aumento do frete por conta dos ataques dos rebeldes houthis aos navios no Mar Vermelho, mas o ataque de hoje aumenta as chances de o Irã entrar no conflito”, disse Robert Yawger, da Mizuho.

Os dois principais países importadores de petróleo divulgaram seus PMIs, que mostraram expansão na atividade. Ontem, a China divulgou que seu PMI industrial Caixin de março subiu para 51,1, de 50,9 em fevereiro, indicando aumento da expansão da atividade industrial. Já nos EUA, o PMI do ISM subiu de 47,8 para 50,3 em março, enquanto o PMI da S&P Global recuou de 52,5 para 51,9, os dois indicadores também ficando acima de 50 e indicando expansão.

Unidade offshore Santa Ynez, Califórnia (EUA), da Exxon Mobil — Foto: Facebook/Exxon Mobil

Fonte: valor.globo.com

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