O presidente metropolitano do Progressistas em Goiânia, Paulo Daher, prestou nesta terça-feira, 13, um depoimento na Delegacia Estadual de Investigações (Deic), por conta de uma queixa-crime apresentada pelo ex-vereador Danilo Arraes (PP). Antes de prestar os esclarecimentos, ele garantiu que não houve fraude nas atas eleitorais que apresentou.
“Não houve fraude de forma alguma”, disse Daher, em entrevista coletiva na porta da Deic. “A convenção foi um ato público, no qual todos poderiam poder participar. Inclusive, o edital foi publicado com um prazo de antecedência e receberíamos com carinho qualquer um dos pré-candidatos em Goiânia que estivesse presente”, acrescentou.
Segundo Daher, o presidente estadual, Alexandre Baldy, havia dado liberdade para diálogo com todas as chapas majoritárias. Ele conta que chegou a conversar com Adriana Accorsi (PT), Sandro Mabel (UB) e Rogério Cruz (Solidariedade), antes da parceria polêmica com Vanderlan Cardoso (PSD). O presidente municipal do PP considera a chapa dele como “extremamente competitiva”.
De acordo com Daher, o político aponta que houve um “mal-estar” envolvendo Mabel e os pré-candidatos do PP em sua convenção partidária. Segundo o político, o candidato do União Brasil rechaçou a possibilidade de o partido indicar um vice na chapa. Situação que o líder municipal considerou “deselegante”: “Foi muito bem recebido na nossa convenção, mas teve uma presença desastrosa”.
Questionado sobre irregularidades a respeito das atas, Daher garante que manteve elas abertas, no qual teria sido um pedido de Baldy, por meio de um assessor. Ao mesmo tempo, ele critica a existência de outro documento a favor de aliança com Mabel.
“Eu tenho um documento com 12 assinaturas dos 19 membros da comissão. Como a outra ata teria oito? Caso isso existisse, essa quantidade não representa a maioria”, questiona o presidente municipal. O político também aproveita para garantir que a ata foi feita com o conhecimento de todos, lida na convenção e aprovada com aclamação.
Fonte: Jornal Opção