O Exército de Israel confirmou nesta sexta-feira (17) ter recuperado os corpos de três reféns que se encontravam detidos na Faixa de Gaza, incluindo o da jovem germano-israelense Shani Louk, de 23 anos, cuja morte tinha sido confirmada no final de outubro do ano passado.
Os outros dois mortos são Amit Buskila, de 28 anos, e Itzhak
Gelerenter, de 57, que também participavam no festival Nova, onde cerca de 360
pessoas foram assassinadas e 40 feitas reféns pelo grupo terrorista Hamas.
“De acordo com informações verificadas da inteligência,
Yitzhak Gelernter, Shani Louk e Amit Buskila foram mortos durante o massacre de
7 de outubro no cruzamento de Mefalsim e seus corpos foram levados para Gaza”,
disse o porta-voz militar Daniel Hagari, em uma mensagem de vídeo.
Ontem à noite, os três corpos foram recuperados em Rafah
(sul), durante uma operação militar conjunta do Exército e do serviço de
Inteligência interna (Shin Bet) com base em informações obtidas durante os
interrogatórios.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, lamentou
em um comunicado esta perda “dolorosa” e enviou suas condolências e as de sua
esposa, Sara Netanyahu, às famílias.
“Devolveremos todos os nossos reféns, tanto os vivos como os
falecidos. Felicito as nossas corajosas forças cuja ação determinada fez
regressar os filhos e filhas à sua própria fronteira”, acrescentou Netanyahu.
O presidente israelense, Isaac Herzog, também enviou suas
condolências às famílias em um comunicado, e disse que os corpos receberão “o
descanso eterno em Israel”.
As imagens de Shani Louk, em uma van conduzida por terroristas
do Hamas durante o massacre de 7 de outubro do ano passado, correram o mundo.
No dia 30 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou
sua morte, segundo disse um porta-voz à Agência EFE, após ter sido encontrada
uma parte do corpo da jovem.
Na quinta-feira (16), com base em informações de inteligência, Israel confirmou que dois tailandeses, Sonthaya Oakkharasr e Sudthisak Rinthalak, que trabalhavam num assentamento perto da fronteira com Gaza, foram mortos durante os ataques do Hamas em 7 de outubro e que seus corpos estão no enclave palestino.