Fórum de familiares de reféns diz que argentino foi morto pelo Hamas

Por Milkylenne Cardoso
3 Min Read

O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas de Israel, formado
por parentes dos sequestrados pelo grupo terrorista Hamas nos ataques de 7 de
outubro, informou nesta terça-feira (7) que um refém de origem argentina, Lior
Rudaeff, de 61 anos, que se acreditava estar vivo no cativeiro na Faixa de
Gaza, foi assassinado no dia dos atentados e seu corpo foi levado para o
enclave palestino.

“O fórum continuará a prestar assistência e apoio à família
de Lior durante este período imensamente difícil, até que o seu corpo seja
devolvido a Israel para um enterro adequado”, informou o grupo em comunicado.

“O governo israelense tem o profundo dever moral de seguir
todos os caminhos nas atuais negociações para trazer Lior de volta para casa.
Ele merece um enterro digno na sua pátria, ao lado dos outros 38 reféns
brutalmente assassinados. O governo também deve garantir o rápido regresso de
todos os reféns vivos para que possam iniciar o longo caminho para a cura e
recuperação”, apontou o fórum.

“Lior Rudaeff, 61 anos, viveu uma vida dedicada a ajudar os
outros, com um coração sem limites e uma generosidade que tocou todos os que o
conheceram. Ele trabalhou voluntariamente como motorista de ambulância por
quatro décadas, sempre o primeiro a se apresentar e ajudar quem precisasse”,
acrescentou.

Nesta segunda-feira (6), o governo de Israel decidiu avançar com uma operação militar na cidade de Rafah, no sul de Gaza, horas após o Hamas ter anunciado que aceitou uma proposta de trégua, que os israelenses disseram “não atender” suas demandas.

Porém, a gestão do premiê Benjamin Netanyahu afirmou que enviará representantes para seguir negociando.

A guerra em Gaza começou em 7 de outubro, quando o Hamas matou aproximadamente 1,2 mil pessoas em Israel e sequestrou cerca de 250.

Após trocas de reféns por prisioneiros palestinos, resgates e recuperação de corpos nos últimos meses, cerca de 130 reféns permanecem em Gaza. A inteligência israelense calcula que pelo menos 30 deles estejam mortos.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br

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