O setor mineral atingiu um faturamento de R$ 68 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representou um aumento de 25% em relação ao mesmo intervalo de 2023, informou nesta quinta-feira (02) o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O desempenho reflete o crescimento das exportações em valor e volume.
O minério de ferro manteve-se como principal produto da cadeia, com faturamento de R$ 43,9 bilhões no primeiro trimestre do ano, ou 64,2% do total. Em seguida está o cobre, com 7% do total (R$ 4,8 bilhões), ultrapassando o ouro, que movimentou no período R$ 4,6 bilhões.
As exportações totalizaram 87 milhões de toneladas, com aumento de 11,3% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Em valor, as exportações de produtos minerais avançaram 18,3%, para US$ 10,9 bilhões.
O minério de ferro representou 74,4% das exportações. No trimestre, os embarques de minério de ferro aumentaram 11,9% em volume, para 84,1 milhões de toneladas, e 30,6% em valor, para US$ 8,1 bilhões.
Já as importações minerais caíram cerca de 31% em valor, para US$ 2 bilhões. Em volume, as importações somaram 9,3 milhões de toneladas, com retração de 0,1%.
O saldo da balança do setor mineral ficou em um superávit de US$ 8,9 bilhões, alta de 41%.
No primeiro trimestre, apenas o ouro teve aumento nos preços internacionais em relação ao mesmo período de 2023, com valorização de 7,7%. Os preços do minério de ferro caíram 1,9% no trimestre. As maiores quedas foram observadas no níquel (37,8%), zinco (22,1%), cobre (5,7%) e alumínio (3,9%).
A previsão dos investimentos do setor em projetos é de US$ 64,5 bilhões para o período de 2024 a 2028, ante US$ 50 bilhões no intervalo de 2023 a 2027.