DEZ CLUBES DA SÉRIE A ANUNCIAM CRIAÇÃO DE GRUPO “FORTE FUTEBOL”

Por Milkylenne Cardoso
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A princípio, segundo os clubes, “o grupo é aberto, sem sócios fundadores, em que todos os participantes terão voz”. Até a tarde desta quarta-feira (16), no entanto, houve a adesão de dez clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, são estes os clubes:
América-MG
Atlético-GO
Athletico-PR
Avaí
Ceará
Coritiba
Cuiabá
Fortaleza
Goiás
Juventude
“COM AS NOVAS POSSIBILIDADES DE INVESTIMENTOS, TANTO NOS CLUBES BRASILEIROS BEM COMO NAS COMPETIÇÕES, TÊM SURGIDO INTERESSADOS NO MERCADO DISPOSTOS A GERIR E ADMINISTRAR UMA LIGA DE CLUBES NO PAÍS. UM ASSUNTO QUE NÓS JÁ VÍNHAMOS HÁ ALGUNS ANOS TRAZENDO AO DEBATE E BUSCANDO A ADESÃO DE TODOS. COMO NUNCA TIVEMOS UMA INSTITUIÇÃO DE CLASSE FORTE E UNIFICADA, NÃO FOI POSSÍVEL. AGORA TEMOS UM NOVO CENÁRIO, E NOVOS E VELHOS “ATORES” QUERENDO ENTRAR EM CENA. GRUPOS, EMPRESAS, BROKERS E OUTROS. MAS PARA SE CONSTRUIR ALGO SÓLIDO, É PRECISO CONHECER MELHOR O TERRENO. QUANTO MAIS INFORMAÇÃO, MELHOR. OS CLUBES BRASILEIROS, QUE SÃO OS PRINCIPAIS INTERESSADOS EM PARTICIPAR DE UMA LIGA FORTE, DEVEM SE UNIR”, COMUNICA A NOTA DA FUNDAÇÃO DO FORTE FUTEBOL.
O presidente do Ceará, Robinson de Castro e detalhou a criação do Forte Futebol
“Sempre houve conversa com todos os clubes. Mas não saíamos do discurso, pois existiam diferenças de pensamento, questões difíceis de serem vencidas. Nós, clubes emergentes, os dez, resolvemos montar um grupo e passarmos a discutir os assuntos de forma que pudéssemos dentro de igualdade de peso sair do papel. Começar a discutir formação de liga, valorar os direitos de transmissão que nós temos. Sair do discurso. Queremos ser objetivos. Ter alinhamentos. Não tem sentido fazer algumas reuniões isoladas. Precisamos unificar a conversa. Dessa maneira, dando o mesmo peso para todos. A gente não conseguia reunir os 20. É um grupo aberto. Vamos começar a nos movimentar. Talvez, por exemplo, tenhamos que ter staff. Vamos profissionalizar para ter uma estrutura de caminhar. Somos dez clubes de Série A, cada um tem 19 jogos, temos 190 jogos, isso é muito valioso, 50% de jogos da Série A”.

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, comentou.
“Esse grupo, portanto, foi criado com a intenção no momento efervescente do futebol brasileiro. De possibilidade de criação de liga, de recursos internacionais para compra de direitos comerciais. Esses clubes entenderam que podem decidir juntos de forma uníssona, entendendo que todos são iguais, ou seja, nenhum é maior que o outro. Assim, as decisões serão coletivas. Os valores possíveis de qualquer negociação como essa devem ser iguais para os clubes e, nesse sentido, não pode haver uma diferença muito grande, como historicamente teve em outros momentos em que alguns clubes foram mais beneficiados em divisão de direitos de transmissão e propriedades comerciais”.

Por fim, o objetivo do grupo de trabalho é ter know-how de análise e comparar as propostas na mesa com os modelos existentes no mundo. O grupo, nesse sentido, afirma buscar também empoderar a voz dos clubes. Ainda assim, segundo as equipes, ainda há expectativa de que outras equipes se juntem ao movimento.

Fonte: A redação.

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