O chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, participou nesta quarta-feira (12) de uma reunião ministerial dos Brics, na cidade russa de Nizhny Novgorod.
Após o encontro, o representante da ditadura de Havana afirmou que “aprecia a contribuição dos países do bloco para o equilíbrio internacional e tem interesse em ingressar no grupo de economias emergentes..
“As reuniões nos permitiram enfatizar o interesse de Cuba em fazer parte do grupo Brics”, disse o chefe da diplomacia cubana durante um encontro com seu homólogo russo, Sergey Lavrov.
O chanceler cubano agradeceu a “hospitalidade da Rússia e de Nizhny Novgorod durante a bem-sucedida celebração da reunião ministerial do bloco”.
“Para mim foi uma oportunidade memorável para enfatizar a prioridade que Cuba dá a este grupo, à sua contribuição para o equilíbrio internacional, para a criação de uma nova ordem internacional multilateral, baseada na igualdade soberana, democrática e equitativa”, disse.
Bruno Rodríguez também transmitiu à chancelaria russa uma “afetuosa” saudação do ditador Miguel Díaz-Canel Bermúdez, e do general do Exército, Raúl Castro Ruz, ao líder russo, Vladimir Putin, e ao povo.
Além disso, referiu-se às recentes reuniões entre os líderes da Rússia e de Cuba, durante as quais foi confirmado o “excelente estado dos nossos laços bilaterais e o potencial para continuar a desenvolver relações nas esferas econômica e de cooperação”.
“Ao mesmo tempo, foram constatadas as enormes coincidências nas respectivas agendas e objetivos de política externa”, completou o chanceler.
Rússia e Cuba são aliados estratégicos, vínculo que será novamente ratificado nesta quarta com a chegada a Havana de uma frota russa composta por três navios e um submarino nuclear.
Em agosto do ano passado, os Brics aceitaram a adesão de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã no grupo, mas o primeiro desistiu após a vitória de Javier Milei nas eleições presidenciais de novembro.
Cuba então apresentou naquela ocasião o desejo de se associar ao bloco, ao lado de Bolívia, Honduras e Venezuela. (Com Agência EFE)