A China reiterou nesta quarta-feira (29) sua posição sobre Taiwan, enfatizando a necessidade de “trabalhar pela reunificação nacional” e advertindo que intensificará ainda mais seus exercícios militares ao redor da ilha se as “provocações independentistas” persistirem.
Zhu Fenglian, um porta-voz chinês, condenou as recentes declarações que classificou como “independentistas” do presidente de Taiwan, William Lai, ressaltando que os últimos exercícios militares realizados próximos da ilha foram uma “resposta direta a essas ações”, além de servirem como “um aviso” a quaisquer “forças externas que tentem apoiar a independência de Taiwan ou interferir nos assuntos internos da China”.
Os últimos exercícios militares, que incluíram o deslocamento de mais de 62 aeronaves de guerra e quase 30 navios militares, demonstraram a capacidade de ataque da China e foram descritas como um “castigo contundente” aos comentários classificado por Pequim como “provocativos” de Lai.
Fenglian afirmou que a China “jamais tolerará nem dará lugar a atividades que favoreçam a independência” de Taiwan, e instou a população da ilha a se posicionar “ao lado correto da história” e a se opor à independência formal.
A tensão entre China e Taiwan, que já dura meses, intensificou-se nos últimos dias, principalmente após a posse de Lai, visto por Pequim como um defensor da independência de Taiwan.
Nesta semana, Taiwan recebeu uma delegação de parlamentares americanos, que prometeram acelerar o envio de ajuda militar para a ilha e fortalecer a parceria entre o país e os EUA.