“O Brasil tem sido reconhecido por alguns organismos internacionais por sua atitudade em relação à sustentabilidade e à adoção de normais internacionais. Tenho muito orgulho do trabalho das autoridades brasileiras em terem adotado antecipadamente e com determinação algumas normas internacionais”, afirmou.
Ele lembrou que a adoção dessas normas tem custo para as instituições financeiras, mas que isso deve ser visto como um benefício, já que gera uma série de vantagens para os bancos, desde melhora no risco reputacional, o prêmio nas emissões verdes (“greenium”) e atração de investimentos de forma geral. Mas lembrou que é preciso uma boa taxonomia, que permita a comparabilidade. “Não é uma pintura verde em cima de um ativo, o chamado ‘greenwashing’, é ter capacidade de adotar normas, regulamentações, de maneira transparente, que permita aos investidores externos, à sociedade, ter uma clareza de que aquilo pode ser declarado como ‘green’ (verde)”, afirmou.