Na sessão da última quinta-feira, 9, na Câmara Municipal de Goiânia, foi derrubado veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) à matéria que dispõe sobre a mínima e adequada composição de equipe multidisciplinar de atenção a gestante nos períodos de pré-natal, parto e pós-parto. De autoria do vereador Thialu Guiotti (Avante), o projeto de Lei/ 40/2021 assegura que a equipe deve ser formada por, no mínimo, médico, enfermeiro e fisioterapeuta, todos inscritos nos seus respectivos conselhos de classe. Durante a discussão do veto, na sessão desta quinta-feira, 9, o líder do prefeito, vereador Anselmo Pereira (MDB), liberou a bancada para a votação, por considerar altamente social e necessário, e Guiotti solicitou aos colegas a derrubada do veto diante da importância da propositura.
O projeto destaca que o fisioterapeuta terá como função avaliar e monitorar as alterações físicas, enfocando a manutenção do bem-estar da parturiente e do bebê, adotando medidas não farmacológicas e não invasivas para o alívio a dor, estímulo à decambulação e adoção de posturas verticais, exercícios de mobilidade pélvica na bola e, principalmente, no momento do parto, técnicas manuais que ajudam a controlar e diminuir a dor, além de adotar posturas e técnicas respiratórias que favoreçam o encaixe na fase de expulsão do feto. No puerpério, o fisioterapeuta auxiliará no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico, evitando possíveis complicações, como a incontinência urinária.
Com informações da Câmara Municipal de Goiânia