O Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec) informou nesta quinta-feira (15) que a inflação mensal no país em maio ficou em 4,2%, a menor desde fevereiro de 2022.
A divulgação da variação média de preços na Argentina ocorre depois que o Senado da Argentina aprovou com mudanças a Lei de Bases, um projeto do presidente Javier Milei para diminuir o tamanho do Estado e desregulamentar a economia.
Em abril, a inflação havia sido de 8,8% em relação a março, a primeira vez desde que Milei assumiu a presidência, em 10 de dezembro, em que o índice ficou em um dígito no patamar mensal.
Os dados de maio representaram a quinta desaceleração mensal consecutiva. No mês passado, a inflação acumulada em 12 meses ficou em 276,4% e no ano, em 71,9%.
No patamar mensal, as maiores variações no mês passado foram nos setores de comunicações (8,2%), devido aos reajustes nos serviços de telefonia e internet, e educação (7,6%), em razão dos aumentos dos valores das mensalidades.
Antes, no indicador mês a mês, a inflação argentina havia ficado em 11% em março, 13,2% em fevereiro, 20,6% em janeiro e 25,5% em dezembro de 2023, quando Milei promoveu uma forte desvalorização cambial logo após sua posse.
Entretanto, o presidente alegou que nos meses seguintes o índice de preços ao consumidor desaceleraria, o que se confirmou.