Os meus compromissos como presidente do Senado e com o país são urgentes, inadiáveis e não permitem qualquer espaço para vaidades. Por isso, afirmo que é impossível conciliar essa difícil missão com uma campanha presidencial.
Pacheco foi apresentado como postulante à chefia do Executivo federal em outubro de 2021, logo após se filiar ao PSD. Quatro meses depois, em baixa nas pesquisas (as intenções de voto não chegavam a 1%), o parlamentar por Minas já indicava a predisposição em desistir da corrida pelo Palácio do Planalto. Havia o entendimento de que Pacheco estaria pouco se esforçando para dar luz à pré-candidatura.
Nos bastidores, o presidente da legenda, Gilberto Kassab, tem insistido na ideia de lançar uma candidatura própria do PSD à Presidência e se movimentado para atrair políticos que, em tese, teriam mais visibilidade do que o senador: casos de Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul pelo PSDB) e Paulo Hartung (ex-governador do Espírito Santo).
No entanto, disseram que Kassab também não fechou as portas para uma possível aliança com o PT, de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente tem cortejado a sigla para formar uma ampla aliança de centro-esquerda ainda no primeiro turno da campanha deste ano.
Paralelamente à pre-candidatura, Pacheco já havia manifestado a aliados (ainda no início de fevereiro) o interesse de renovar o mandato bienal à frente da Presidência do Senado —o próximo pleito ocorrerá em fevereiro de 2023.
Fonte: A redaçao.