O vice-governador Daniel Vilela afirmou, neste domingo (19/5), em Pirenópolis, que o Circuito das Cavalhadas 2024 “reconecta” os goianos com “sua história, fé e tradições” e, simultaneamente, “fomenta o crescimento e o desenvolvimento econômico” das cidades que sediam as encenações de batalhas inspiradas em tradições portuguesas e espanholas relacionadas à ocupação, na Idade Média, da Península Ibérica.
“Há hoje uma somatória de esforços entre diversos setores do governo estadual para valorizar nossas raízes e para que haja um resgate histórico da nossa cultura. Que ela seja cada vez mais reconhecida e enaltecida pela população”, destacou o vice-governador em entrevista coletiva no Módulo Esportivo de Pirenópolis – local onde foi realizada a cavalhada, evento que também integra a programação da Festa do Divino Espírito Santo.
Ao ressaltar os R$ 4,4 milhões investidos pelo Executivo goiano no Circuito das Cavalhadas – 15 municípios formam o roteiro cultural deste ano -, Daniel Vilela avaliou que a representação das batalhas entre “mouros” – homens trajados de roupas na cor vermelha – e “cristãos”, que usam a cor azul, impactam a economia das cidades goianas.
“É um círculo virtuoso: atrai-se centenas de turistas, gera-se novos empregos e aumenta-se a receita de comércios e empresas das áreas gastronômicas e hoteleiras, entre outras”, disse ele.
Em Pirenópolis, Daniel assistiu à apresentação ao lado do governador Ronaldo Caiado, da primeira-dama e coordenadora do Goiás Social, Gracinha Caiado; e dos secretários César Moura (Retomada) e Yara Nunes (Cultura).
“Ao investir no Circuito das Cavalhadas, o governo estadual propaga nossas origens para as novas gerações que, com certeza, vão dar sequência a estas manifestações populares”, acrescentou o vice-governador, que também foi citado por Ronaldo Caiado como “parceiro” na viabilização de políticas públicas para o setor cultural.
História
Neste final de semana foram realizadas cavalhadas em outros três municípios, além de Pirenópolis: Santa Cruz de Goiás, Posse e Jaraguá. No Brasil, há registro deste evento desde o século XVII, geralmente durante a festa do Divino nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. No final das batalhas, os cristãos vencem os mouros, que acabam se convertendo ao cristianismo. Em Goiás, as Cavalhadas são realizadas há mais de 200 anos.
