Prisões, que integram a Operação Difusão Vermelha, foram em Goiânia e Aparecida (Foto: Divulgação/PCGO e DGPP)
Uma nova ação conjunta entre as polícias Penal e Civil, nesta quinta-feira (15/02), resultou na prisão de três pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa. O grupo tinha como foco traficar drogas e celulares para reeducandos nas unidades prisionais do Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia, por meio de drones.
As prisões, que integram a Operação Difusão Vermelha, foram em Goiânia e Aparecida. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Três suspeitos
Um dos suspeitos possui vínculo familiar com um preso em dezembro de 2023, na Bélgica.
“As investigações indicam que um dos presos nesta quinta seja o responsável por intermediar as ações criminosas com o piloto dos drones”, explica o gerente de Inteligência e Observatório da Polícia Penal, Thiago Matias.
Os três suspeitos presos, de 46, 47 e 27 anos, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil. O de 46 anos já estava detido na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia.
Investigações
A investigação começou com a apreensão de aparelhos celulares localizadas em celas do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em agosto de 2022. Na ocasião, a autoridade policial representou pela quebra do sigilo de dados, deferida pelo Poder Judiciário.
A partir da análise, descobriu-se uma associação criminosa voltada à prática do crime de tráfico de drogas. Após diligências investigativas, com apoio da Interpol, foi possível a captura do piloto de drone, na Bélgica, em dezembro de 2023.
Ele seria responsável pelas remessas ilegais de celulares e drogas para o presídio. Desde a desarticulação da quadrilha, a Diretoria-Geral de Polícia Penal não registrou a apreensão de mais nenhum drone dentro ou nas imediações do Complexo Prisional.