O Exército de Israel acusou nesta sexta-feira (2) as milícias de Gaza – Hamas e Jihad Islâmica – de utilizar repetidamente dezenas de mesquitas no enclave como pontos de encontro, armazenamento de armas e entradas de túneis.
A informação consta em documentos coletados pelo Exército em Khan Younis, no sul da região, os quais mostram duas tabelas com escritos em árabe com os nomes de dois líderes das mesquitas Al Noor e Al Sheik Mustafa Al Akkad e suas supostas associações com o Hamas e a Jihad Islâmica, juntamente com os nomes de outras autoridades religiosas, assessores e o número médio de fiéis.
Os militares também compartilharam imagens de satélite que mostram mesquitas próximas do que chamaram de “instalações terroristas” ou da boca de um túnel.
Segundo afirma um comunicado do Exército de Israel, os documentos revelam a influência do Hamas sobre os líderes religiosos na Faixa de Gaza e demonstram o alcance da infiltração do grupo em posições de liderança religiosa local com a “intenção de promover discursos de ódio, instigar a violência e encorajar os civis a juntarem-se a grupos terroristas”.