Apesar da chegada do 5G ao Brasil, a popularização não deve ser imediata pois a maioria dos consumidores terão que trocar o aparelho de celular para ter acesso à nova tecnologia. Em Brasília, primeira cidade a receber o sinal, ainda são poucos os celulares com acesso ao 5G. De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as próximas capitais a adotar a tecnologia serão: São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. Consultado pela reportagem da Jovem Pan News, o engenheiro Eduardo Tude, presidente da Teleco, avalia o atual estado desa fase de transição. “Como se trata de uma nova tecnologia, você precisa ter um aparelho que funciona nessa nova tecnologia. Como aconteceu nas outras gerações de de celulares. A gente em abril já tinha 2,2 milhões de pessoas que tinham um aparelho com 5G no Brasil. A troca vai ocorrer de maneira lenta”, argumenta.
O especialista lembra que a velocidade do 5G será em média 100 vezes mais rápida do que a tecnologia atual e ressalta que o consumidor terá à disposição novos recursos: “É uma velocidade muito mais alta, né? Então, o que a gente tem encontrado nas implantações e as medidas é uma velocidade no entorno de 300 a 400 Mbps. É claro que quando a rede está vazia a velocidade é maior. Quando todo mundo estiver na rede do 5G a velocidade vai ser um pouco menor. O que a gente espera inicialmente é isso. Mas pra quê uma velocidade maior? Na realidade, existem uma série de aplicações que hoje a gente não usa no celular porque elas não são viáveis. Um exemplo: realidade aumentada. À medida que existe essa plataforma com essa conectividade com essa velocidade, elas ficam viabilizadas”. De acordo com o engenheiro, os preços dos pacotes de internet atuais devem se manter os mesmos com o 5G e ele aponta ainda que operadoras regionais vão ajudar a retransmitir o sinal da nova tecnologia no Brasil.
Fonte: Jovem Pan..