Operação faz a maior apreensão de agrotóxicos falsificados em Goiás

Por Milkylenne Cardoso
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Ação conjunta resultou na apreensão de 37 toneladas de produtos, entre herbicidas, pesticidas e inseticidas que causariam prejuízos econômicos, ambientais e à saúde da população (Foto: Divulgação/Agrodefesa )

A Polícia Militar de Goiás (PMGO), por meio do 26° Batalhão, em ação integrada com a Polícia Civil (PCGO), Polícia Técnico-Científica (PTC), Agrodefesa e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, deflagrou, na quinta-feira (04/04) em Caldas Novas, região Sul de Goiás, a Operação “Piratas do Agro”, que resultou na maior apreensão de agrotóxicos falsificados da história de Goiás.

Nos locais averiguados, em uma chácara na zona rural do município e em um galpão na cidade, foram encontradas embalagens cheias de agrotóxicos vencidos, em embalagens originais, bem como de embalagens vazias, limpas e novas, sem rótulos, aparentemente sem utilização. Nas embalagens vazias havia a identificação de grandes produtores nacionais.

Agrotóxicos falsificados

Ainda foram encontrados equipamentos de laboratório, como misturadores, betoneira, tonéis, entre outros, também tambores, balança de precisão, equipamentos para lacrar e máquina seladora de embalagens, além de caixas de papelão novas, e embalagens de agrotóxicos cheias, sem nenhuma identificação.

No local, ainda havia selos e rótulos novos a serem aplicados. No total, foram apreendidos cerca 37 toneladas de defensivos, entre herbicidas, pesticidas e inseticidas, além de produtos veterinários vencidos.

Durante a operação, os órgãos policiais e de fiscalização, identificaram três endereços e dezenas de máquinas que eram utilizadas para embalar, armazenar e manipular os defensivos agrícolas falsificados e adulterados.

Um homem foi preso e conduzido à Delegacia da Polícia Civil para averiguações. Ele vai responder por crimes contra saúde pública, crimes relacionados à falsificação de agrotóxicos com a estocagem e destinação indevida de resíduos e embalagens, desrespeitando as leis sanitárias e ambientais, além das sanções administrativas aplicadas pela Agrodefesa e Ministério da Agricultura.

Fonte: agenciacoradenoticias.go.gov.br

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