Governador Ronaldo Caiado assina protocolo de intenções que visa promover estratégias e melhorar eficiência na movimentação de cargas
A fim de facilitar ainda mais a exportação da produção goiana para o restante do país e outras partes do mundo, o governador Ronaldo Caiado assinou nesta quarta-feira (28/08) um protocolo de intenções com representantes do Porto do Açu Operações S.A, do Rio Janeiro.
O objetivo da iniciativa é viabilizar a troca de informações entre o Estado e a empresa para desenvolver pesquisas estratégicas que possibilitem a melhoria da eficiência da movimentação de cargas oriundas e destinadas a Goiás.
O documento foi assinado durante o Fórum de Governadores do Brasil Central, realizado na Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex), que ocorre na capital até 29 de agosto, no Centro de Convenções de Goiânia. Na ocasião, Caiado ressaltou a importância de promover parcerias logísticas para buscar novas formas de escoamento da produção agropecuária goiana.
“É interessante para Goiás. Essa estrutura pode atender muitas empresas do estado”, afirmou.
Em março, o vice-governador Daniel Vilela e comitiva composta também por empresários e diretores da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial) conheceram o centro de logística da empresa.
“Ter esse porto como um parceiro que fortaleça a integração logística com Goiás, é uma forma de acessar novos mercados, reduzir custos e tornar o estado ainda mais competitivo”, constatou.
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, explicou que o objetivo agora é estudar a viabilidade de exportar por meio do Porto do Açu e reunir informações para avaliar a competitividade.
“Goiás já é abastecido por diversas ferrovias, algumas ainda em construção, isso facilita o acesso a portos tanto do Sudeste quanto do Nordeste do Brasil”.
“A parceria entre Goiás e o Porto do Açu é de grande relevância para o agronegócio goiano, porque o aumento da eficiência nessas movimentações influencia diretamente no fortalecimento dos nossos produtores rurais e no sucesso da nossa economia”, disse o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende.
Joel de Sant’Anna Filho, titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), define a assinatura do protocolo de intenções como um passo estratégico para impulsionar ainda mais a economia goiana.
“A parceria entre Goiás e o Porto de Açu não apenas fortalece nossos laços comerciais, mas também abre novas portas para o comércio exterior, facilitando a exportação dos produtos goianos e ampliando a relevância do nosso estado no cenário global”, destacou o secretário.
Porto do Açu
Localizado em São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, é o único totalmente privado do Brasil, com investimentos que totalizam R$ 20 bilhões. Além de localização estratégica, a empresa tem como vantagens a cooperação com portos internacionais e a redução da burocracia para operação dos clientes.
Segundo o presidente do Porto do Açu, Rogério Zampronha, a empresa tem como vantagens a cooperação com portos internacionais e a redução da burocracia para operação dos clientes. Zampronha informou ainda que a estrutura tem capacidade para atender um maior número de produtores goianos, que já movimentam milho, soja e concentrado de cobre no espaço.
“Temos diversas possibilidades para o agronegócio, com média de espera de apenas dois dias”.
Protocolo de intenções
O protocolo de intenções, com validade de dois anos, busca trocar informações e desenvolver pesquisas estratégicas para melhorar a eficiência na movimentação de cargas de e para Goiás. O objetivo é identificar as melhores soluções logísticas e de infraestrutura para integração com o Porto do Açu.
Para conduzir o estudo, o Governo de Goiás criou um Grupo de Trabalho (GT) com representantes do Estado e do Porto do Açu. Esse grupo, formado por servidores das secretarias de Governo (SGG), Agricultura (Seapa), Infraestrutura (Seinfra), Meio Ambiente (Semad), Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra) e Instituto Mauro Borges (IMB), terá cerca de quatro meses para apresentar um relatório final com conclusões e recomendações.