O dólar teve uma forte alta nesta segunda, 11, de 1,96%, e fechou o dia cotado a R$ 5,37 – no pregão de sexta, 8, a moeda norte-americana valia R$ 5,34. A principal razão para a subida do dólar foram os temores de uma nova recessão global, alimentados pela possibilidade de novos lockdowns na China para conter o espalhamento da Covid-19 na segunda maior economia do mundo. Também há insegurança na Europa, já que o gasoduto NordStream 2, que leva gás natural da Rússia para o resto do continente, foi fechado por dez dias para sua manutenção atual – a preocupação é de que acabe ficando fechado por mais tempo devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. O mercado também está atento a dados de inflação nos Estados Unidos que devem ser divulgados na quarta, 13, e ao início da temporada de balanços do setor bancário, também no país norte-americano. O cenário de incertezas faz com que os investidores busquem segurança no dólar, considerado menos volátil que outras moedas, principalmente as de países emergentes como o real.
Já o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, terminou o dia com queda de 2,07%, com 98.212 pontos, sendo que na última sessão havia voltado ao patamar dos 100 mil pontos. A mínima intradiária desta segunda foi de 97.854 pontos e a máxima de 100.282 pontos. No exterior, as bolsas norte-americanas também caíram: a S&P 500 recuou 1,15%, a Dow Jones teve queda de 0,52% e a Nasdaq, de 2,26%. Além dos fatores já citados, a Bolsa brasileira também sofreu com as quedas nos preços de commodities como o minério de ferro, que afetaram os papéis da Vale (-3,41%). Empresas aéreas, siderúrgicas e bancos também viram suas ações caírem.
Fonte: Agencia Brasil.