O número de empresas de construção em Goiás cresceu 4,3% em 2022 (2.471 unidades), em comparação com 2021 (2.368 unidades), representando o maior número da série histórica iniciada em 2007. Os dados são da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (29/5).
Na região Centro-Oeste, Goiás também foi destaque com a maior representatividade percentual no setor da indústria da construção, liderando em todos os indicadores analisados pela pesquisa. Em relação às empresas atuantes em cada estado, Goiás representa 41,4% do total, seguido, respectivamente, por Mato Grosso (26,5%), Distrito Federal (22,3%) e Mato Grosso do Sul (15,2%).
Já no cenário nacional, Goiás está em 8º lugar, somando o maior número de empresas atuantes. As 2.471 unidades de construção no estado correspondem a 3,8% do total das companhias no país. Em 2022, no Brasil, havia 64.877 empresas da construção com cinco ou mais pessoas ocupadas, aumento de 5,6% em relação ao ano anterior (61.452 empresas).
“O crescimento da indústria da construção no estado atesta o desenvolvimento acelerado que Goiás vem vivenciando nos últimos anos, em todos os setores”, comemora o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Quando se trata das atividades dentro do setor, a categoria de serviços especializados para construção, por sua vez, apresentou um aumento significativo, de 2,3%, atingindo 18,1% de participação em 2022, o maior da série histórica. O segmento se manteve como o terceiro da indústria, na construção de edifícios e obras de infraestrutura.
Sobre a PAIC
A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic) levanta informações econômicas e financeiras sobre o segmento empresarial do setor no país, abrangendo a construção de edifícios, as obras de infraestrutura e os serviços especializados para construção.
O levantamento permite traçar um panorama mais detalhado, sobre o pessoal ocupado, a receita bruta, o valor das incorporações, obras e/ou serviços, estrutura dos custos e despesas, investimentos e valor adicionado, além dos grupos de produtos da construção para as empresas com 30 ou mais pessoas ocupadas.