O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou “veementemente o bárbaro ataque terrorista” realizado na sexta-feira (22) pelo grupo jihadista Estado Islâmico na região de Moscou, que causou a morte de mais de uma centena de pessoas.
Herzog falou com o embaixador russo em Israel para transmitir “em nome do povo israelense, as condolências às famílias das vítimas, ao povo russo e aos seus dirigentes pela terrível perda de vidas”.
“Destaquei que o terrorismo de qualquer tipo, especialmente o terror jihadista, ataca indiscriminadamente todos os povos, de todas as crenças e religiões, enquanto semeia medo e destruição”, afirmou.
Herzog sublinhou que a luta contra o terrorismo é um “grande desafio internacional que os países do mundo devem combater em conjunto”.
Hamas também condena ataque do EI na Rússia
O grupo islâmico palestino Hamas também condenou o atentado.
“Condenamos com a maior veemência o ataque terrorista que teve como alvo civis na capital russa, Moscou, e que deixou dezenas de mortos e feridos”, declarou o Hamas em comunicado.
O grupo islâmico, que governa a Faixa de Gaza, apresentou as suas “sinceras condolências aos dirigentes e ao povo russos e às famílias das vítimas deste ataque criminoso”, manifestando ainda a sua “total solidariedade com a Rússia”.
Embora também islâmico, o Hamas não é internacionalista e tem como alvo apenas o Estado de Israel.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, também apresentou as suas condolências e solidariedade à Rússia e reiterou a sua posição “contra o terrorismo, independentemente da sua origem”.
“O presidente expressou a sua confiança na capacidade dos dirigentes russos para superar esta provação e garantir a segurança e a estabilidade do país”, afirmou um comunicado da presidência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que governa pequenas áreas da Cisjordânia ocupada.
A Rússia tem uma relação cordial tanto com Israel, apesar de ter sido prejudicada quando o país se alinhou com o Ocidente na guerra da Ucrânia e defendeu a sua soberania e integridade territorial, quanto também com facções palestinas, incluindo o Hamas, cujos líderes são frequentemente recebidos no Kremlin.